Sexo na adolescência: orientação é a melhor saída

O homem já pisou na lua e logo vai para Marte. Já conseguimos clonar seres humanos, mapear todo o DNA e estipular quantas estrelas existem no Universo. Somos capazes de eleger e derrubar líderes e falar ao vivo com alguém do outro lado do mundo.

Evoluímos bastante né? Agora, basta alguém querer falar sobre sexo na adolescência, que, meu Deus, a tia solteira fica vermelha, o pai engasga, o primo começa a dar risadinhas, enfim, pensa em assunto tabu é o tal do sexo.

Se quase todo mundo transa, qual o problema em falar nisso não é mesmo? Não faz sentido ficar fingindo que todo mundo é puro e as mulheres ficam grávidas do espírito santo. O problema de tratar este assunto como tabu é justamente a falta de orientação, que leva os jovens a, quando ninguém está olhando é claro, buscar informação no titio Google.

Atualmente, vivemos uma realidade contraditória. De um lado temos os meninos que sofrem a pressão da sociedade de ficar com o máximo de meninas possíveis para provar que são machos. De outro, as meninas que devem fazer a pura e se guardar para o príncipe encantado que virá buscá-las de cavalo branco.

Fato, a sexualidade não é igual para todo mundo, então não há problemas se o menino ainda não se sente seguro para iniciar uma experiência sexual, pelo contrário, o erro se encontra no mesmo ser pressionado por isso, gerando mais insegurança e traumas. Da mesma forma que as meninas também estão descobrindo a sua sexualidade e reprimir este impulso não é aconselhado.

Falei que a orientação é o melhor caminho. Hoje em dia, dificilmente um jovem não sabe que deve usar preservativos durante o ato sexual, contudo, provavelmente ele não foi informado que quando bate o tesão e ele não está com uma camisinha no bolso, a lógica passa longe. Por isso a conversa e a informação honesta é muito importante.

Já para os pais, não funciona muito o “senta aqui que precisamos falar sobre sexo”, a menos é claro que queiram matar o filho de vergonha. O melhor é ter confiança nele, conversar sobre outros assuntos até que o adolescente sinta abertura e segurança para falar sobre. E claro, evitar julgamentos. Se ele não tiver o apoio da própria família isso não é um bom sinal.

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